quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Inhame é  um dos alimentos mais “médicos” 
da natureza. Graças à diosgenina.

O inhame ainda é mais utilizado na culinária brasileira do Norte e Nordeste, onde a influência da cozinha indígena permaneceu mais impregnada. E também porque em regiões de climas mais secos, as raízes se tornaram uma opção viável de cultivo e portanto comum.
O inhame pertence à família Dioscoreácea, com nove gêneros e 850 espécies. Grande parte dos benefícios funcionais do inhame decorrem de uma substância chamada diosgenina. É um fito hormônio que vem sendo utilizado há muito tempo pela indústria farmacêutica. É um tipo de saponina esteroidal que no organismo humana pode ser transformada em progesterona, aldosterora, estrogênio e cortisol, graças a uma série de reações enzimáticas.
Desde que as pesquisas revelaram que a terapia da reposição hormonal até então usada poderia provocar câncer, Alzheimer  e osteoporose, a diosgenina tem sido vista como alternativa. Testes revelaram que o consumo de inhame por 30 dias teve efeitos benéficos no status hormonal, lipídico e na ação antiioxidante das mulheres analisadas.
Em estudos com animais o inhame mostrou-se capaz de reduzir as taxas de colesterol de forma evidente, aumentou as proteínas anti-oxidantes e aumentou a resistência aos danos no DNA com a passagem do tempo.
Tudo isso incentiva o uso do inhame nas refeições, sopas e até sucos, sendo que muitos de seus benefícios ainda podem ser mais claros com o avanço das pesquisas em andamento.

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