Inhame é um dos alimentos mais “médicos”
da natureza. Graças à diosgenina.
O inhame ainda é mais utilizado na culinária
brasileira do Norte e Nordeste, onde a influência da cozinha indígena
permaneceu mais impregnada. E também porque em regiões de climas mais secos, as
raízes se tornaram uma opção viável de cultivo e portanto comum.
O inhame pertence à família Dioscoreácea, com
nove gêneros e 850 espécies. Grande parte dos benefícios funcionais do inhame
decorrem de uma substância chamada diosgenina. É um fito hormônio que vem sendo
utilizado há muito tempo pela indústria farmacêutica. É um tipo de saponina
esteroidal que no organismo humana pode ser transformada em progesterona,
aldosterora, estrogênio e cortisol, graças a uma série de reações enzimáticas.
Desde que as pesquisas revelaram que a
terapia da reposição hormonal até então usada poderia provocar câncer, Alzheimer
e osteoporose, a diosgenina tem sido
vista como alternativa. Testes revelaram que o consumo de inhame por 30 dias teve
efeitos benéficos no status hormonal, lipídico e na ação antiioxidante das
mulheres analisadas.
Em estudos com animais o inhame mostrou-se
capaz de reduzir as taxas de colesterol de forma evidente, aumentou as proteínas
anti-oxidantes e aumentou a resistência aos danos no DNA com a passagem do
tempo.
Tudo isso incentiva o uso do inhame nas
refeições, sopas e até sucos, sendo que muitos de seus benefícios ainda podem
ser mais claros com o avanço das pesquisas em andamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário