segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Prato Sustentável do Chef 
Shane Osborn da Austrália
com ingredientes cultivados em seu telhado



O chef australiano Shane Osborn, com duas estrelas pelo Guia Michelin, é proprietário do Pied-à-Terre, restaurante em Londres onde montou uma horta para cultivar grande parte dos alimentos que usa na cozinha. Também é embaixador do Clean Seas, empresa australiana que defende a pesca sustentável.


Como surgiu a ideia de plantar no telhado do Pied-à-Terre?Eu cultivo vegetais no meu jardim de casa e pensei que poderia ser ótimo se pudéssemos fazer algo parecido no restaurante, como forma de educar a equipe e garantir a qualidade do que servimos. Também instalamos ali uma colmeia e produzimos de 30 a 40 quilos de mel por ano. Fazemos questão de contar aos clientes de onde vem a comida que é servida, como ela é produzida e por que ela tem um sabor tão bom. Se estamos envolvidos diretamente em sua produção, fica mais fácil termos esse tipo de controle. 

Você acha que é uma tendência cada vez maior produzirmos o nosso próprio alimento?

As pessoas estão mais conscientes, querem saber sobre o que comem. Quando você faz uma conexão entre a comida que ingere e como isso afeta o meio ambiente e o planeta, você faz escolhas alimentares mais fundamentadas. Nossa relação com os alimentos está ficando mais próxima; tão próxima que mais e mais pessoas estão escolhendo plantar seus próprios vegetais e ervas no jardim, porque é local, mais econômico e livre de tantos aditivos químicos.

Esse é o futuro da gastronomia na sua visão?

Vejo que realmente houve uma ruptura nos últimos anos com relação à comida processada em favor de uma culinária mais sustentável e local - e, claro, mais saudável. A pecuária responsável, a pesca sustentável e a procedência na produção de alimentos têm cada vez mais representação na indústria alimentícia. Até os supermercados da Inglaterra estão colocando etiquetas para informar quais são os alimentos produzidos no país e quais são estrangeiros. Como cultura, estamos entendendo que a forma como criamos os animais dos quais nos alimentamos e como cultivamos os produtos têm um efeito notável sobre o sabor e, principalmente, sobre as propriedades nutricionais deles.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

A campanha "SEGUNDA SEM CARNE".
Uma visão sensata sobre a iniciativa.


     A campanha SEGUNDA SEM CARNE começou em 2009 e teve como seu principal garoto propaganda o ex-beatle Paul McCartney, hà muitos e muitos anos um vegetariano assumido.

     Esta campanha na Inglaterra surgiu no contexto de uma revisão de hábitos alimentares. No caso em nenhum momento a idéia é um discurso apaixonado para que as pessoas deixem de ser carníovoras . Muito mais que isso é restituir às pessoas uma reflexão sobre o que comer mais e o que comer menos e exercer com mais consciência o seu arbítrio.

     No país da Rainha Elizabeth os índices de doenças originadas do desequilíbrio alimentar - assim como de boa parte do mundo ocidental - são assustadores. As pessoas estão entupidas de açúcar, condimentos, carne e produtos processados. Os gastos do Estado e das famílias com saúde são vultuosos e próximos de serem insustentáveis.

     Assim o debate é sobre revisar hábitos surgidos pela bonança do consumo. 

     A carne vermelha provoca dois impactos : comer diariamente leva um inevitável aumento de colesterol, potencial de deficiências cardiovasculares e menor longevidade. Com perca imediata de qualidade na digestão. Além disso, os enormes rebanhos espalhados pelos países ocupam áreas que degradam em parte as matas nativas, emitem gàs butano rompendo com a camada de ozônio.

     Portanto, a SEGUNDA SEM CARNE visa lembrar que:  comer um pouco de tudo é bom, comer demais de uma coisa só - como carne - pode ser extremamente nocivo. Por isso, ao menos um dia sem carne, às segundas, significa recuperar o poder de decisão sobre a saúde de sua agenda alimentar e do mundo.

Aqui você tem o site da Campanha no Brasil:

http://www.segundasemcarne.com.br/

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Restaurantes 
O mobile marketing como
ferramenta para competir pelos
clientes


     Onde o cliente do restaurante está ? Nunca sabemos, mas com certeza com seu aparelho de telefone celular junto dela. Esse é o consumidor de hoje: você pensa que ele está em casa, está no trabalho. Pensa que está no escritório, está na rua. Pensa que está fazendo uma coisa, está fazendo outra coisa.

       O consumidor de hoje está em contante movimento, as situações exigem muito dele e está em constante mobilidade. Se for cliente da faixa sócio-econômica A-B mais ainda, pois pára muito pouco em frente à tv.. e nem sempre está na frente do computador.

       Mas para agir, despachar, fazer as coisas acontecerem e especialmente saber mais ele usa constantemente o celular: é sua solução multi tarefa. Ali tem sua agenda, tem seus contatos, lê portais de jornalismo.. e quer idéias de onde almoçar, jantar, quer dar a si a oportunidade de novas experiências.

        É neste contexto onde o mobile marketing torna-se indispensável..estar ali, de alguma forma disponível, na janela de informações via celular. É ali onde também o restaurante precisa estar, precisa estampar sua comida, suas possibilidades de elevar a gastronomia à arte de despertar desejos. 

       Fazer com que a mobilidade do cliente faça uma pausa na mesa do restaurante escolhido.