domingo, 26 de agosto de 2012

Alimentos Saudáveis precisam aprender 
mais sobre comunicação com o universo infantil


     Há muito ainda o que ser feito para as crianças brasileiras entrarem no trilho da alimentação saudável e serem de fato melhor nutridas. Isso ajudaria a reverter o quadro de tendência de obesidade atual, a falta de energia e indolência no comportamento das primeiras idades, o baixo desempenho neurotransmissor.
     Neste quadro todos precisam fazer sua parte. Os pais especialmente, assumir mais esta responsabilidade e o esforço necessário para uma educação alimentar mais crítica. Passar a levar os filhos ao nutricionista assim como leva ao médico. Uma parte também deve ser cumprida pela escola, local de ensino onde o tema alimentação vem sendo criminosamente deixado de fora, tanto que até mesmo as cantinas escolares são locais permissivos em relação a produtos processados e industrializados de baixo nível nutritivo.  Tem também o lado do varejo, as lojas, que precisam diversificar mais sua oferta e abrir espaço para pequenos produtores e fabricantes com viés de contraponto aos alimentos globalizados.
     Porém tem uma parte ainda necessária e importante de ser feita pelos próprios produtores e fabricantes de alimentos saudáveis. Equivocadamente pensam que produzir é o suficiente e basta. Eles esquecem que ninguém na infância gosta de comer alimentos por obrigação e é preciso investir em atratividade. Isso significa melhorar apresentação, pensar melhor o forma de embalagem e design, tornar mais interessante para o mundo e a linguagem das crianças.
     Um bom exemplo foi dado pelos produtores de maças, quando produziram unidades menores e ensacaram em conjunto e colocaram rótulos coloridos e até deram nomes de personagens infantis, como as conhecidas maçazinhas da Mônica.  
      São ferramentas de marketing importantes a serem usadas. É preciso compreender mais este processo, avançar e ser criativo, para conquistar este público.

Nenhum comentário:

Postar um comentário